Clube Curitibano - Discriminação a Atletas Visitantes

Abaixo, segue cópia do texto do ofício que eu enviei às instituições que, no meu entender, estão de alguma forma envolvidas nesse evento que eu classifico como discriminativo e contraditório à utilização de práticas esportivas na formação de cidadãos:

AABB Curitiba - Clube pelo qual o meus filhos jogam, representam com orgulho e cultivam amizades e companheirismo;

Federação Paranaense de Futsal - Entidade que, com maestria, organiza, regulamenta e representa o Futsal Paranaense;

Clube Curitibano - Responsável pela discriminação explícita e atitudes antagônicas perante registros digital.

A seguir:


Curitiba, 12 de março de 2.012.

À AABB Curitiba / Dpto.Esportes
À Federação Paranaense de Futsal
Ao Clube Curitibano / Dpto.Esportes

No último dia 08/03 do corrente ano às 19h30m, a equipe sub 09 “B” de futsal da AABB Coritiba foi convidada a participar de um jogo pela Taça Curitiba de Futsal contra a equipe do Clube Curitibano, sendo este o anfitrião e a equipe da AABB como “visitante”.

Após um belo jogo, eu e meu filho (atleta da AABB) fomos surpreendido por um ato discriminatório e covarde por parte de um segurança do Clube Curitibano, o qual externo através deste, bem como externo a minha indignação por tal afronta a todos os ideias sócio educativos que a prática esportiva se propõe. O fato, descrevo a seguir:

Momento seguinte ao término do jogo nós nos encaminhamos ao acesso da lanchonete do clube, pois meu filho reclamava de sede e de fome (havíamos vindo direto da escola para o jogo) quando fomos barrados pelo segurança que questionou a minha condição de associado. Ciente, pela minha palavra, que não somos sócios, este segurança tentou impedir nosso acesso, mesmo ciente de que apenas desejávamos adquirir um pouco de água e uma rápida refeição para meu filho, de apenas 07 (sete) anos - visto a lanchonete da entrada do ginásio estar inoperante. Sem entender meus argumentos e comprometimento em “apenas” ir à lanchonete e me retirar do clube, o mesmo insistiu no impedimento do nosso acesso.

De posse da minha filmadora, pedi para esse colaborador do clube, que estava uniformizado com o brasão do clube estampada na camisa, repetir seu posicionamento. COVARDEMENTE, esse sujeito declinou de sua posição, não se identificou diante da filmadora e permitiu o nosso acesso.

Após termos adquirido a rápida refeição, procuramos sair do clube e, para mais uma desagradável surpresa nossa, fomos novamente abordados pelo mesmo segurança questionando a destinação da filmagem. Recusei-me a conversar com ele, o qual insistentemente tentou se explicar, justificando apenas cumprimento de ordens – ora, me parece bastante ilógico cumprir ordens quando a filmadora está desligada e contraria-las diante de tal equipamento ligado.

Venho através desta repudiar tal atitude por parte do clube Curitibano e de seus colaboradores. Por parte do clube, meu repúdio diz respeito às ordens discriminatórias no momento seguinte ao ponto máximo do complemento sócio educacional esportivo, ou seja, uma disputa esportiva competitiva, ética, limpa, e de conduta exemplar de ambos os times. Ainda em relação ao clube, se não há o desejo de receber bem atletas visitantes, de compartilhar a vivência com os mesmos por alguns poucos minutos, que se garanta mínimas condições para tal, sem exercer a discriminação de forma tão explícita, como por exemplo, permitir a alimentação dos visitantes em um recinto isolado de seu seleto grupo.

Em relação ao segurança do clube, o meu repúdio diz respeito à falta de coragem em levar adiante tal ordem direta de seu superior hierárquico, pois ciente da discriminação que o mesmo sujeitou uma criança de apenas 07 (sete) anos achou, em seu juízo, que melhor seria adotar “vista grossa” a tamanha falha sua e de seus.

Gostaria de pedir uma retratação pública por parte do Clube Curitibano, ao meu filho e demais, pois já ouvi casos semelhantes, bem como requisitar à Federação Paranaense de Futsal que venha exigir do clube Curitibano estrutura que não mais sujeite atletas visitantes à tal humilhação.

Abaixo, o vídeo onde o segurança declina, retrocede perante o poder do registro digital. Na tentativa de proteger seus superiores, faltou-lhe dignidade em manter a palavra.